Requiem aeternam
De quê morreste tu, meu coração, assim tão de repente? De que sonhos inconfidentes, De que desejos inconfessáveis? O que levaste, coração, para o infinito? Se não um verso sem rima, haicaístico, Se não uma frase capenga de emoção? O que deixaste, meu coração, como legado? Se nem ao menos cometeste um pecado, Se não sofreste nenhuma ingratidão? Caminhas agora, coração, acabrunhado, Por prosas áridas de sentimentos emaranhados, Por contos tristes desprovidos de paixão. De quê morreste coração, tão de repente? Ly Sabas
Enviado por Ly Sabas em 15/05/2010
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