Minha estrada
cheguei a um nível da estrada, em que na adolescência não acreditava cheguei com a leveza da borboleta e a força tempestiva do dragão cheguei sem rugas, deixei de ser morena e me tornei ruiva abandonei bagagens no meio da estrada, corri léguas arrastando mágoas, cansei, parei e cresci e em poemas contei o que vi devassei medos, louvei amores, revelei segredos, dissimulei dores e agora me vejo assim na estrada, presente divino a esperar, carinhosamente acobertada, por meus amores daqui e de lá, recebendo diáfanas rosas em sintonia celular Imagem : Parque do Carmo - SP - Arquivo particular Ly Sabas
Enviado por Ly Sabas em 06/02/2012
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