Entre luas
Vejo-me nua sempre que se inicia mais um ciclo dessa lua – essa que tudo mingua, e transforma todo sentimento em algo pequeno demais para ter importância. Vejo-me despida exibindo intuição conflitante, enquanto ela se agiganta e deixa a dor intransponível acorrentada na garganta. É o mesmo sentimento da semente, prisioneira do vácuo germinante, à espera de um único raio da lua nova – lua generosa que tudo renova incitando a vida a um ciclo incessante. Ly Sabas
Enviado por Ly Sabas em 11/04/2007
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