Salvador da Pátria
Nem tudo está perdido, Joaquim José. Ainda persiste a esperança de seu povo, Que mesmo desiludido, vilipendiado, a defende com unhas e dentes, a sangue, a ferro e fogo. Debaixo de viadutos, dependurado em favelas verticais, amontoados em dois ou três cômodos. Ela, a esperança, é hidratada com lágrimas, azeitada com suor e alimentada com fé. Em passeatas e procissões. Em bandeiras desfraldadas por gritos de guerra. A esperança, estará sempre nos corações desse povo, que de quatro em quatro anos espera a chegada de um salvador da pátria. Imagem: "Tiradentes em missão nos sertões proibidos" - tela de Fânia Ramos de Araujo - Museu Histórico Rio Novo. Ly Sabas
Enviado por Ly Sabas em 20/04/2007
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